Cunicultura

A reprodução em coelhos vem ganhando destaque ao longo dos anos no país, pois são animais de ciclo reprodutivo rápido, com alta taxa de fertilidade, podendo trazer uma margem de lucro satisfatória aos seus criadores. Para que isso ocorra, é necessário que os cunicultores tenham atenção em todas as fases, do nascimento até o momento da comercialização, assim como manejo adequado, para que tudo ocorra de maneira benéfica para cunicultor e também para o animal.

Ambos os sexos atingem a maturidade sexual de forma precoce. As fêmeas alcançam a fase de maturidade por volta dos 4 meses, enquanto os machos a partir dos 5 meses. Na criação, é recomendado manter uma proporção de 10 fêmeas para cada macho para uma reprodução adequada.

Existem 3 formas de reprodução que podemos destacar, Monta natural, monta forçada e Inseminação Artificial (IA):

• Na monta natural, coloca-se o reprodutor para cobrir fêmeas 2x ao dia. É possível fazer até 6 montas na semana, dando 1 semana de descanso para o reprodutor até que as atividades reprodutivas retornem. Nesta, não há necessidade de intervenção.
• Já na monta forçada, utiliza-se das mãos para auxiliar. Deve-se colocar o pulso embaixo da barriga, levantando a região traseira da fêmea para auxiliar a cópula. O ideal é que a fêmea seja levada até a gaiola do macho, pois caso contrário, o macho poderá estranhar o ambiente.
• Na IA, é necessário que tenha mão-de-obra qualificada para realização do procedimento, além de um maior planejamento, uma vez que é necessário indução de ovulação e coleta de sêmen.

Todos os métodos apresentam índices de eficácia satisfatórios, a escolha do método utilizado depende da avaliação de fatores como condição do cunicultor e de sua propriedade, planejamento de reprodução, entre outros.